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Mãe esquece filha no carro e bebê morre
Vilma da Silva só percebeu que não havia levado Sofia, de cinco meses, à creche depois de sair do trabalho, seis horas depois.

"Matei minha filha", disse a mãe, que foi indiciada por homicídio culposo; de acordo com a polícia, bebê morreu por asfixia.
 
AFONSO BENITES
DA REPORTAGEM LOCAL

Uma bebê que completaria seis meses no próximo sábado morreu ontem após ter sido esquecida pela mãe por cerca de seis horas dentro de um carro estacionado em um local sem sombra na rua Salvador Mastropietro, na Vila Ema (zona leste). Segundo a Polícia Civil, o bebê morreu por asfixia e apresentava sinais de desidratação.
A mãe, Vilma da Silva, 40, gerente financeira de uma metalúrgica, deixou a filha mais velha, de seis anos, na escola e levaria a caçula à creche, mas ela se esqueceu e foi direto para o trabalho. Ontem, seu trajeto foi diferente do de sua rotina, quando ela costuma deixar a mais nova primeiro, no Jardim Anália Franco, e, depois, levar a de seis anos ao Tatuapé.
Vilma foi indiciada por homicídio culposo (sem intenção).
Segundo o delegado Paulo César Gasparoto, que investiga o caso, ela pagou fiança de R$ 1.000 e foi liberada.
A mulher contou à polícia que chegou à empresa onde trabalha por volta das 9h e só percebeu que a filha Sofia Silva e Sousa estava trancada no Fiesta, que tem película que escurece os vidros, por volta das 15h. Nesse horário, ela iria buscar a criança na creche para levá-la ao pediatra. Nos últimos dias, Sofia estava resfriada, de acordo com amigos da família. Segundo Luiz Neves de Oliveira Junior, 32, colega de Vilma, quando ela viu a criança no carro, se desesperou, a pegou no colo e voltou para a empresa pedindo ajuda. "Até achei que ela tivesse sido assaltada."
O próprio colega tentou reanimar o bebê -ontem, São Paulo registrou até 33°C e, segundo o delegado, a temperatura dentro do veículo podia ser de mais de 70°C. O resgate chegou em dez minutos, e a criança foi levada para o pronto-socorro da Vila Alpina.
Segundo a PM, ao chegar ao hospital, Sofia já estava morta. "Ela repetia várias vezes, chorando, "matei minha filha, matei minha filha'", disse Márcia Neves, uma das donas da empresa onde Vilma trabalha.
Casada com Sérgio Renato de Sousa, com quem tem duas filhas e que ficou o tempo todo ao lado dela na delegacia, Vilma trabalha há 19 anos na mesma empresa, na zona leste.
Ela voltou ao trabalho há pouco tempo, após a licença-maternidade. Segundo amigos, ela é uma mãe "dedicada" e tinha um horário diferenciado de trabalho para poder atender às necessidades das filhas.
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