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Psicologia Social e do Trabalho
 
 
 
 
 
 
 
NOVO MODELO DE GESTÃO ORGANIZACIONAL E USO DO ESPAÇO FÍSICO DE TRABALHO. Roberta Brack (bolsista de IC), Mário César Ferreira (orientador, Departamento de Psicologia Social e do Trabalho).
[INTRODUÇÃO] A ergonomia tem desempenhado papel fundamental na garantia do bem-estar e da segurança dos trabalhadores, contribuindo, em conseqüência, para uma maior eficácia do sistema produtivo. Nesse contexto, uma variável importante são as condições de trabalho, em particular, o uso do espaço físico disponibilizado pela instituição para os trabalhadores e para os usuários dos serviços. O objetivo do estudo é propor uma reconfiguração do espaço físico de trabalho em uma empresa pública federal em face da transição de um modelo de gestão burocrático (de tipo hierarquizado e vertical) para um novo modelo de gestão organizacional (de tipo sistêmico, horizontal e coletivo). [METODOLOGIA]AAnálise Ergonômica do Trabalho (AET) orientou o processo de coleta e análise dos dados, sendo feitas: a) análise documental, visando identificar os determinantes formais e sociotécnicos que caracterizam a instituição; b) observações globais das situações de trabalho, buscando conhecer as condições físicas, as atividades típicas dos funcionários e os fatores de risco ambiental (por meio de registros em VHS, máquina fotográfica digital, trena, decibelímetro e luxímetro); e c) entrevistas semi-estruturadas (41) individuais (gerentes de macroprocessos) e coletivas (empregados e estagiários), visando diagnosticar as representações dos sujeitos concernentes ao processo de mudança, às condições de trabalho e às suas necessidades. [RESULTADOS] Os resultados possibilitaram identificar as principais queixas dos funcionários e os limites organizacionais, destacando-se: a) espaço exíguo e pouco compatível com as novas exigências do modelo, dificultando a circulação e a comunicação entre as pessoas; b) precariedade e inadequabilidade do mobiliário, contribuindo para ocorrência e agravamentos de casos de Dort; c) ruído ambiente excessivo e nível de iluminação fora dos padrões recomendados pelas normas, dificultando a execução de tarefas de natureza cognitiva; d) temperatura elevada e ausência de ventilação, ocasionando desconforto térmico; e) postos de trabalho individualizados e arranjo espacial que dificultam a interação e o trabalho em grupo; e f) ausência de espaços apropriados para o atendimento aos públicos interno e externo. [CONCLUSÃO] A implantação do novo modelo de gestão requer mudanças importantes nas condições de trabalho, sobretudo, o rearranjo espacial, visando atender as exigências sociotécnicas do trabalho e as necessidades dos funcionários e dos usuários. Os resultados possibilitaram a elaboração de um conjunto de recomendações, visando garantir o bem-estar dos funcionários e a eficácia do processo de trabalho.
Palavras-chave: 1) ergonomia; 2) gestão; 3) layout;
4) espaço físico; 5) atendimento ao público.
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